A Prefeitura de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, confirmou na segunda-feira (4) que o Parque Ecológico Lagoa Azul, onde uma mulher morreu ao saltar de um pêndulo e colidir contra um paredão de pedras, estava interditado e operava sem licenças de funcionamento. O acidente, ocorrido no domingo (3), envolveu um turista que havia saído de Joinville, Santa Catarina, em uma viagem.
Segundo a prefeitura, o parque não possui licenças ambientais, alvará de funcionamento ou autorização do Corpo de Bombeiros. A Polícia Civil do Paraná informou que a vítima deveria estar conectada a uma corda de segurança presa à plataforma de salto, o que deveria ser solto no momento da queda. No entanto, a corda pergunta presa, o que acabou puxando o turista contra as pedras, provocando o acidente fatal. Testemunhas que estavam presentes foram ouvidas pela polícia.
A empresa Ojheik Rolês, responsável pela atividade de salto à corda, lamentou o ocorrido e declarou estar prestando apoio à família da vítima, além de se colocar à disposição para colaborar com as investigações. O proprietário da empresa e dois funcionários foram à delegacia, mas optaram pela permanência em silêncio. Já a administração do parque afirmou que apenas disponibiliza o local e não se responsabiliza pelos serviços terceirizados.