
O empresário Danir Garbossa, acusado no envolvimento da morte da fiscal de loja Sandra Maria Aparecida Ribeiro, no Hipermercado Condor, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, deixará a prisão, mediante monitoramento eletrônico. A Justiça concedeu a ele a prisão domiciliar em resposta ao pedido da defesa, em que afirma, por meio de laudos médicos, que Garbossa possui grave doença degenerativa. A fiscal de loja foi morta em abril desse ano e a confusão começou com a negativa do empresário em colocar máscara para entrar no estabelecimento, segundo os autos processuais.
O advogado de defesa de Danir apresentou documentos oficiais à Justiça que corroboraram problemas neurológicos em Garbossa. Um laudo psicológico afirma que o empresário apresenta todos os critérios para Transtorno Explosivo Intermitente. Exames de ressonância do Instituto de Neurologia de Curitiba (INC) têm indicação médica para ‘Demência Frontotemporal’.
Diante disso, e também por ter na família casos de Alzheimer, o empresário precisaria de acompanhamento constante de um neurologista. “O quadro de saúde do acusado tem evoluído negativamente e que o estado de demência se encontra acentuado, sendo que o Complexo Médico Penal não possui meios para oferecer tratamento, especialmente diante da ausência de médico com especialidade em casos de demência”, alega a defesa.
Dr. Igor José Ogar, Advogado da Família de Sandra, entrou em contato com a Redação do Portal Araucária no Ar e se diz extremamente contrário a qualquer condição de liberdade ao Sr. Danir Garbossa tendo em vista exatamente as informações médicas clínicas constantes dos autos de pedido de liberdade que tramitam de forma pública.
É evidente que seus problemas de ordem comportamental o colocaram na prisão onde deve ser o mesmo mantido em razão destes.
Ainda informamos que não acreditamos nas condições de comportamento por ele alegadas para sua manutenção em prisão domiciliar, e em nome da vítima de morte causada pelo Sr. Danir Garbossa e também de toda sociedade paranaense, agiremos de forma a vigiar e controlar todos os passos do mesmo para que caso seja necessário o mesmo seja prontamente reconduzido à prisão, de onde acreditamos não deveria ter saído.
De qualquer forma, buscaremos pelos meios processuais legais, submeter as condições do acusado a outros profissionais médicos especialistas e habilitados para tal, e melhor avaliar detidamente todas as circunstâncias e aspectos médicos clínicos alegados, buscando assim trazer ao processo a verdade real de interesse daqueles que irão promover o julgamento final.
Redação Araucária no Ar com Portal BandaB