Amanhã. 29 de maio, os trabalhadores de diversos ramos públicos e privados estarão de braços cruzados contra a retirada de direitos e contra a terceirização.
Aqui em Araucária, os servidores municipais se integrarão a esta luta. A partir das 13 horas ocorrerá uma caminhada do CEMO até a Prefeitura e, a partir das 15h30, uma assembleia unificada convocada pelo Sismmar e pelo Sifar irá debater a proposta da administração municipal, se houver.
A assembleia tem como indicativo a construção da greve da categoria, pois até agora o governo municipal não apresentou nenhuma proposta à pauta dos servidores do quadro geral e do Magistério.
Desde o dia 23 de março, o compromisso de uma mesa de negociações não foi honrado pela administração e a categoria não obteve nenhuma resposta para a data-base de reajuste, que ocorre agora, em 1º de junho.
A opção do governo é fazer “biquinho” com os sindicatos e “sair na foto” quando as poucas reuniões improdutivas ocorrem. Tudo isto alimenta a desconfiança e o descrédito com os caminhos da gestão da Prefeitura, no que diz respeito aos servidores de Araucária.
Muitos servidores estão dispostos a construir um intenso diálogo com os usuários e a possibilidade de uma greve nos próximos dias não está descartada. Apenas a luta dos trabalhadores pode mostrar novamente ao prefeito por quais mãos o serviço público realmente acontece.
Valorizar cargo comissionado em momento de crise, aumentando seus salários é uma aberração política. Um escracho. Então, que Olizandro – já que está “nem aí” com os servidores – que pelo menos trate de cuidar melhor da sua imagem política, se tiver intenções em mais um mandato.
São três anos de uma gestão que não valoriza o funcionalismo, abre sindicância pra fazer pressão, concede horas-extras irrestritas, paga comissões e funções gratificadas desnecessárias, faz propaganda mais do que age, distribui uniforme ao invés de construir creches, não contrata pessoal, nem aparece nas reuniões para efetivar negociações com os servidores. Esta conduta pode ser muito destrutiva ao serviço público, em especial à saúde e à educação.