
Os alagamentos em períodos de chuva intensa representam mais do que prejuízos materiais e transtornos urbanos: eles são uma ameaça à saúde pública. Doenças infecciosas, contaminação por água imprópria e acidentes com animais peçonhentos são os principais riscos enfrentados pela população.
A água das enchentes, contaminada por esgoto, lixo e resíduos, é um veículo de transmissão para doenças graves como leptospirose, hepatite A e infecções gastrointestinais. A leptospirose, por exemplo, é causada pela urina de ratos presente na água e pode levar a complicações sérias. Cortes ou feridas expostas aumentam o risco de infecções como o tétano.
Além disso, alimentos e água potável em áreas alagadas podem se tornar impróprios para consumo, intensificando o risco de doenças diarreicas. É essencial seguir cuidados rigorosos de higiene, como ferver a água para consumo e descartar alimentos que tiveram contato com a água contaminada.
Animais peçonhentos: um perigo oculto
Outro problema em áreas alagadas é o aumento de encontros com animais peçonhentos, como escorpiões, cobras e aranhas, que buscam abrigo em locais secos ou entre entulhos. Para prevenir acidentes, é fundamental utilizar equipamentos de proteção, como luvas e botas, ao lidar com destroços.
Orientações para se proteger durante enchentes:
- Evite contato direto com a água contaminada: Use botas e luvas caso precise se deslocar em áreas alagadas.
- Assegure o consumo seguro de alimentos e água: Ferva a água antes de beber ou cozinhar e descarte alimentos que tiveram contato com a enchente.
- Atualize as vacinas: Certifique-se de que as vacinas contra tétano e hepatite A estão em dia.
- Cuidado com entulhos: Inspecione cuidadosamente destroços para evitar contato com animais peçonhentos.
Em momentos de crise, a colaboração entre a população e as autoridades é crucial para mitigar os riscos. Siga as orientações da Defesa Civil e dos órgãos de saúde para proteger sua família e a comunidade.