
Os vereadores de Curitiba votam, na próxima segunda-feira (9), o projeto que possibilita a troca de ônibus sem o pagamento de nova passagem. Chamado de ‘bilhete único’, o sistema permite ao usuário fazer integrações em outros ônibus por meio do cartão transporte, sem o desconto de nova tarifa. Atualmente, a forma mais comum de mudança de linhas na capital é realizada pelos terminais.
Em maio deste ano, o próprio prefeito Rafael Greca defendeu a ideia com a implantação da bilhetagem eletrônica.
O texto de Bruno Pessuti (PSD) defende diferentes formas de cobrança, cabendo à Prefeitura de Curitiba a decisão. “A tarifa poderá ser única, variável, exclusiva ou temporal, independentemente do valor da tarifa técnica calculada e será regulamentada através de decreto, que disciplinará os critérios para a obtenção dos diferentes tarifários aplicáveis ao usuário, que poderão considerar as características especiais da linha, o horário ou local de embarque e desembarque, o pagamento pelo serviço mediante o uso de cartão transporte, a quantidade de utilização do serviço de transporte coletivo pelo usuário dentro de uma determinada periodicidade temporal, dentre outros critérios”, diz.
A eventual aprovação acompanha outro projeto, de autoria de Greca, que permite cobranças diferenciadas em horários de menor movimento.
Com o acréscimo do texto do Executivo à sua proposição, Pessuti trata não só da tarifa variável (diferenciada), regulamentada via decreto, mas também da vigência dos créditos do cartão-transporte por um ano, com exceção da Linha Turismo. Créditos expirados seriam incorporados ao Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC). Se aprovada pelo plenário, em dois turnos de votação, e sancionada pelo prefeito, a lei entrará em vigor 30 dias após a publicação no Diário Oficial do Município.
Região Metropolitana
Nesta semana, a Coordenação da Região Metropolitana (Comec) anunciou que a linha Pinhais/Guadalupe terá a tarifa de ônibus R$ 0,60 mais barata fora dos horários de pico a partir da próxima segunda-feira (9). O desconto será válido com o uso do cartão Metrocard em três períodos diferentes do dia. A tarifa de R$ 3,90 será cobrada das 9h às 11h da manhã, das 14h às 16h da tarde e das 20h à meia noite.
O projeto-piloto é válido por três meses e a Comec estuda a possibilidade de estender a ideia para mais linhas.
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