Saúde

Vigilância em Saúde alerta viajantes sobre febre amarela

A vacinação continua sendo a principal medida de prevenção contra a doença, que já registrou casos em diversas regiões do país

O Departamento de Vigilância em Saúde de Araucária faz um alerta para quem pretende viajar: algumas regiões do Brasil têm registrado casos de febre amarela. A principal forma de prevenção continua sendo a vacinação, considerada essencial para o controle da doença.

O Ministério da Saúde recomenda que pessoas com destino a áreas de risco, especialmente regiões rurais e de mata, confiram a carteira de vacinação. Quem ainda não recebeu o imunizante deve procurar uma Unidade Básica de Saúde com pelo menos 10 dias de antecedência da viagem. A vacina faz parte do calendário básico de imunização e é aplicada em crianças a partir de 9 meses, com reforço aos 4 anos. Para pessoas entre 5 e 59 anos que ainda não foram vacinadas, a recomendação é de dose única.

Além da vacinação, medidas de proteção individual são fundamentais para reduzir o risco de contágio. O uso de roupas de mangas longas, calças compridas, sapatos fechados e repelentes nas áreas expostas do corpo ajuda a evitar picadas de mosquitos transmissores.

Casos confirmados e áreas em alerta

O alerta foi intensificado após a divulgação de uma nota técnica do Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. O documento destacou a gravidade da situação, com a detecção do vírus em macacos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins entre julho de 2024 e fevereiro de 2025.

No mesmo período, 18 casos humanos foram confirmados, resultando em 12 mortes. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde identificou cidades como Tuiuti, Socorro, Joanópolis, Camanducaia, Bragança Paulista, Campinas, Colina, Osasco, Pedra Bela, Pinhalzinho, Ipuina, Alto Alegre e Palmas como áreas de risco.

O que é a febre amarela?

A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos infectados. Em áreas urbanas, o principal vetor é o Aedes aegypti, enquanto nas regiões silvestres a transmissão ocorre por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Os sintomas iniciais incluem febre alta, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, náuseas e vômitos. Nos casos mais graves, a doença pode evoluir para a fase tóxica, caracterizada por icterícia (pele e olhos amarelados), dor abdominal, sangramentos e falência de órgãos como rins e fígado. A taxa de letalidade da forma grave da febre amarela varia entre 20% e 50%, reforçando a necessidade da vacinação como principal forma de prevenção.

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Felipe Reis

Jornalista pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tenho interesse em temáticas relacionadas à Politicas Públicas, Cultura, Diversidade e Inclusão, Educomunicação e Meio Ambiente voltadas a multimidialidade. Atuo com a produção de noticias, entrevistas, notas e cobertura de eventos para os diversos meios de comunicação.

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